É errado mudar os verbos numa narração?

A história começa no passado:

Lá estava ela, sentada no terraço da casa, sem grades de proteção ou muro, restavam perigosos vergalhões nos quatro cantos da construção de formato retangular, cujos indicavam que outro andar seria talvez construído. A casa onde morava localizava-se no alto da montanha, local de difícil acesso e saída. Contudo, a jovem conhecia bem o caminho, morava lá desde pequena, quando a casa era basicamente cimento e tijolos. Com o tempo passou a ser coberta por uma camada de cimento, sem pintura alguma. Em resumo, a casa onde vivia era bem simples, porém pouco cômoda, apesar dos seus dois andares construídos aos poucos.
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Depois de alguns parágrafos no presente: E nesse ainda por cima misturei... presente e pretérito

Após um tempo, apesar daquela paisagem em certo ponto bonita, não fazia esquecer a vida que possuía. Logo más lembranças passam por sua cabeça como um filme. Em seus olhos vê-se o castanho amendoado mudar rapidamente para o castanho avermelhado. Tenta lutar contras lágrimas, porém teimosas ousam descer dos seus olhos.

-Oh, droga! Prometi que nunca mais choraria! Seja lá o que fosse! – Exclama, enquanto enxuga as lágrimas, num tom alto o suficiente para quem estivesse perto pudesse ouvir. Abaixo do terraço ela ouve alguém chamando, mas não dá atenção. Alguns segundos depois, novamente chamam.
-Garota, desça já daí! Vamos nos atrasar por sua culpa! – A mãe grita com ignorância.

Enquanto desce a escada sem corrimão, a qual o cheiro da umidade do concreto que a constituía, exalava[/i] um cheiro fortíssimo. A jovemenxugava o restante de lágrimas que descera do seu rosto. Logo elas se
encontram, e entreolham-se.
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